Ao longo da história humana os temas ligados à religião são estudados por meio da teologia, porém trago à tona algo historicamente verificável que contradiz muitas supostas “verdades” impostas por essa área específica do conhecimento, a cruz de Cristo.
Quando falamos em cruz todas as sistematizações humanas caem no relativismo e todo o conhecimento humano baseado em frágeis entendimentos decorrentes da nossa capacidade intelectual limitada reduz-se a somente meras especulações.
A cruz de Jesus quando observada como revelação divina de algo que aconteceu no “ambiente eterno”, que historicamente consumou-se no primeiro século da era cristã, possibilita entendermos melhor esse tema fora dos auspícios da teologia, cujas teorias apresentam diversas influencias histórico-culturais.
Desde o Gênesis o conhecimento do bem a partir do conceito de mal nos alerta sobre a síndrome intelectual que pulsa para a maldade corrompendo tanto o entendimento quanto a própria realização do que é bom. Então, o que pensar sobre a Cruz de Cristo? Onde poderemos encaixá-la? Trata-se de um fato para o homem? ou uma conquista?
A questão da Cruz é tratada pela teologia de forma incoerente e contraditória pelo fato dessa ciência tomar para si a prerrogativa de informar a quem foi destinado o sacrifício de Jesus, relativizando a cruz ao simples sistema de condutas humanas fundamentado na idéia do livre-arbítrio absoluto e, neste caso, o homem ainda se encontraria no plano da inocência tendo a livre escolha em obedecer ou não a Deus e sendo o autor principal de seu destino eterno.
Os esquemas propostos pela “teologia-religião” caíram no engano da serpente tornando a nossa existência um caos ainda maior. A Boa Nova foi distorcida e apresentada como a “velha adaptada” do evangelho da graça, segundo os eruditos do cristianismo. Contudo o evangelho tem que ser pregado não para que sejamos salvos, mas porque fomos salvos através do sacrifício de Jesus e devemos informar isso aos homens.
Deus escolheu nos salvar demonstrando em suas ações, por meio de Jesus, o Cristo a quem devemos ser gratos. Tentando tornar, assim, a existência livre e suportável. No fim haverá algo emblemático e interessantíssimo, “todos os joelhos se dobrarão e todas as línguas confessarão que Jesus Cristo é o Senhor!”
POR WESLEY FERRER
cara...esse foi o melhor artigo que vc já escreveu e é importante destacar que todos confessaram e que todos já estão salvos e voltaram para aquele que os criou...valeu
ResponderExcluirLogo a Cruz é pregada como sempre deveria ter sido, Deus em Cristo reconciliando com Ele mesmo todos os homens. E não monopólio especulatório, usado pelos homens para os homens barganharem com Deus o que já foi dado de graça. Maravilhosamente simples e sadia compreensão. Abraço.
ResponderExcluirWeesley, muito bom e bem escrito seu texto. E o interessante é que da mesma forma que suas compreensões expressas no texto, tal afirmação abriu horizontes para mim... O que ainda assim não me deixava compreender do que se trata essa majestosa graça que não me pede nada em troca. Do que ela nos resgata? O que ela nos pedi então? Não somos salvos por obras, Paulo é claro em suas epistolas, contudo em todas elas vem trazendo modos de vida específicos para os novos cristãos.
ResponderExcluirQuando a liberdade que conquistamos em Cristo se transformou em servidão a padrões humanos de conduta?
Mas e essa cruz? Ela apenas nos aponta para aquele que nos redimiu, que andou enquanto homem de um jeito incompreensível para os de sua época, e nós o que precisamos ser e fazer por este que nos resgatou? Será que nada mesmo nos é cobrado? Não a nada que precisamos fazer? Não para recebermos a salvação, mas para sermos despenseiros dessa graça. Pq a cruz n nos pedi nada em troca da salvação, mas a cruz que Ele nos disse que precisávamos carregar para o seguir? Será que nada nos custa?
Wesley,gostei muto do seu texto,gosto tambem a meneira como expõe suas ideias de forma clara e sempre envolvendo os fatos históricos.BJÃO & PARABENS!(IZABELLE)
ResponderExcluirCaraaaamba, mto interessante Wesley ;]]' gostey mto!'
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